Comprei em promoção uma volta de 90 minutos na Gocar pela minha cidade e após escolher o percurso de alfama, lá a fui ver com os olhos de um turista e num carrinho pequenino (daí a prospectiva das fotos).
Foi muito divertido e acima de tudo bastante hilariante porque começámos a ser fotografados pelos turistas e até já fazíamos caras e brincadeiras com eles.
Num sábado de Agosto com calor, o que se pode dizer é que além de nós e dos moradores raros eram os portugueses que andavam por Alfama.
Parei no Miradouro da Graça que fica no Popular Bairro da Graça que iniciou o seu desenvolvimento no século XIX.
O mosteiro que vêem na imagem foi fundado em 1271 e tem uma história engraçada: Diz a lenda que o nome de Graça vem de uma estátua de nossa Senhora da Graça que apareceu numa rede de pesca e que ao entregarem a mesma no Mosteiro ele adoptou o nome e que em 1385, essa mesma estátua, anunciou ao Exército a vitória na Batalha de Aljubarrota.
Considerado um Monumento Nacional, talvez porque foi fundado no local onde em 1147 o primeiro Rei de Portugal acampou com as tropas para o cerco de Lisboa.
Foi uma visita curta e rápida mas deu para perceber que aos domingos, até ás 14h a entrada é grátis.
Toda a gente sabe que no Panteão estão os túmulos de grandes nomes da nossa história mas sabiam que a famosa frase de designa as obras de Santa Engrácia, que nunca mais acabam, nasceu aqui?
Sim, aqui é a Igreja de Santa Engrácia, famosa pelas obras de Santa Engrácia porque passaram 284 anos entre o inicio e o fim das mesmas.
Este é o interior da que é considerada por alguns a igreja mais antiga de Lisboa, se bem que outros dizem que é a Sé.
Construída sobre uma antiga mesquita muçulmana, começou a dar os primeiros passos em 1147.
Nos Claustros, que agora são pagos, tive à uns anos a oportunidade de ver o inicio das escavações arqueológicas que revelaram vestígios romanos e outros, acompanhada por um professor de cultura portuguesa que participava nas mesmas.
Na catedral estão os restos mortais do Santo António que foram transferidos do Cabo de São Vicente e que durante o percurso, segundo a lenda, foram acompanhados por 2 corvos e por isso os corvos e o barco são o símbolo da cidade de Lisboa
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