quinta-feira, 16 de julho de 2015

Jardim do Hotel Palace

Eu até dormia  mas já não fui a tempo de fazer uma reserva e tenho estado tão ocupada...

Curia e Parque

A Curia é das mais antigas estâncias termais em Portugal, é povoação com pouco mais de um século, talvez 1863. Na época romana era conhecida por Aquae Curiva (Água que Cura).

As águas da Curia curam doenças de pele, reumáticas, algumas infecções, hipertensão arterial, etc. e os seus poderes curativos ficaram conhecidos porque um engenheiro francês que construía a linha do Norte curou lá as suas chagas. O Parque tem um cheirinho magnificamente esmagador.







Aparthotel Curia Club 3*


As fotos do site são piores do que a realidade apesar de termos de ter em atenção que um local destes é quase como que um parque de campismo mas em tijolo – só não o quero é imaginar no Verão…O Aparthotel Cúria Club é de 3 estrelas, não se pode esperar muito deste tipo de instalações mas com mais estrelas ainda havia de me cair alguma na “tola” e para dormir serve perfeitamente.

Não gostei de não puder ir ver as piscinas e apesar das desculpas da simpática menina fiquei mesmo chateada com isso porque queria mostrar as fotos.

Mas muito mais chateada fiquei quando ia á casa de banho e para puxar o autoclismo tinha de tirar a tampa, quando o chuveiro não prendia na parede e mesmo que prende-se eu não ia conseguir lá chegar (só se desse cabeçadas na parede) e é claro que a tomar banho com uma mão, a coisa não foi lá muito bem conseguida. 

Isto tudo até escapava porque eu não sou de muitos salamaleques e ando em Paz com Deus e com o Mundo não fosse a água ter ficado fria… é isso mesmo, o banho era servido por um sistema de caldeira que não permitiu que 2 pessoas tomassem banho de água quente até ao fim (aqui eu tenho algumas “culpas no cartório” – quem me conhece sabe que eu tenho uma cabeleira muito grande e cuidar dela ocupa algum tempo e só pode ser feito durante o banho), mas se o apartamento é para 4 pessoas alguma coisa não está bem!!! Ai não, não!!!

Isto sim deixou-me furiosa, só não fui directa ao Livro de Reclamações sem passar na Recepção porque estou em momento Zen e como já disse foi oferecido – comigo a pagar tinha havido bronca…

Também achei muito mal não haver tomadas, liguei o carregador das pilhas da máquina fotográfica e se quisesse ligar mais alguma coisa tinha de começar a desligar electrodomésticos. 
Para terem uma noção: eu tive de ir secar o cabelo para a cozinha (o que acho nojento) porque o Luís estava a fazer a barba e não havia maneira de ligar as duas coisas. 
Não sei se é geral em todos os aparthotéis porque nunca tinha ficado em nenhum mas aprendi que estadias nestes locais têm de ser acompanhadas por extensões eléctricas.

Uma coisa que foi muito engraçada foi que para fechar os estores do quarto tinha de abrir a porta da varanda. 

Quando cheguei, já tarde, porque apanhei um acidente na auto-estrada, tinha o aquecimento do quarto ligado e acreditem que soube mesmo bem mas o sistema só funciona para dar calor, se quiserem fresco: levem ventoinhas. Há!!! E extensões...

A entrada cheira um bocado a mofo mas o que me deixou realmente mal disposta foi quando saí pelas traseiras para ir comer alguma coisa, num café perto. A menina deve ter-se apercebido que quase vomitei porque quando entrei já cheirava bem. Achei estranho ter aquele cheiro porque o local tinha imensas plantas e das outras vezes que lá passei já não senti o cheiro. Mas senti um cheiro parecido com esse noutros locais (não tão intenso). Será característico da zona ou os produtos de limpeza estão estragados???

No Domingo tinha umas crianças a fazer barulho, que me acordaram, mas isso não é culpa do hotel mas sim de pais, sem o mínimo de educação, que deveriam de estar a pensar que eram os únicos no hotel ou então eram cegos porque o parque de estacionamento tinha imensos carros e vi casais jovens a chegar. Se eu ficasse mais tempo duvido que os pais das crianças quisessem ser os meus melhores amigos. (atenção: crianças são crianças e devem de brincar mas andar aos pulos e aos berros ás 7h30 da manha, sem respeito pelas outras pessoas, já é falta de educação dos pais)

O apartamento esteve sempre limpo mas não sei dizer se os electrodomésticos funcionavam porque não os utilizei. Tinha 2 varandas: uma no quarto e outra enorme na sala.

Se lá voltava!? 
Era capaz porque o apartamento esteve sempre limpo, tem condições (depois de tratadas algumas pequenas questões) para proporcionar o necessário para uma estadia económica e agradável e desde que não fosse no Verão. Parece que a Cúria no Verão não é o Paraíso que encontrei e deixa de ser tranquila. 

Deveriam de estar mais atentos a pormenores que podem trazer grandes problemas, independentemente da idade, do esforço de conservação e actualização que se nota estar a ser feito. 

As funcionárias da recepção são simpatiquíssimas. Sobre os outros serviços disponíveis não posso falar porque ou estavam fechados ou não os utilizei.



Convento de Cristo

Onde me senti esmagada e chorei.

Ir ao Convento de Cristo era um sonho que tinha. Eu queria estar no local, sentir as paredes, os cheiros, os sonhos, as vidas dos Templários, as rezas e as glórias. Por 5€ por pessoa eu estava disposta a passar lá o dia inteiro e nem que me pedissem 20€ eu ia. 


Quando lá cheguei procurei, rebusquei desesperadamente em todos os cantos, a magia, o sonho e eu andava, espreitava por todos buracos (incluindo os das fechaduras) e nada vi da vida dos meus heróis. O convento está a ser recuperado, eu estava encantada por estar lá dentro mas uma profunda desilusão surgiu em mim porque são só paredes. 

Eu estou no local que levou Portugal ao Mundo e só vejo paredes, a magia que eu sinto não é a que queria porque estou desiludida, onde estão os restos das vidas das pessoas? Os seus objectos? Onde está recriada a história da vida dos mestres da nação? Para onde levaram a história do meu país? Em que caixas ou cantos estão guardados? 

Devem de estar perdidos ou espalhados, na melhor das hipóteses, nalgum museu moderno que alguém achou por bem enfiar dentro de uma jaula de vidro descontextualizada em vez de me mostrar no devido local de onde eram, para o que serviam e por quem eram utilizados… 

Mas eu não perco o encanto que tinha, aquelas paredes estão a falar comigo e não me deixam desmoralizar, ali sinto-me grata por estar viva, sinto-me bem, eu posso estar ali e ali chorei. 

Para mim foi o momento alto das minhas férias. Eu vi o que mais procurava - a Charola – o templo dos Templários, onde eles oravam (baseado no rotunda do Santo Sepulcro de Jerusalém mas adaptada pelo Infante, apesar das alterações). 

Eu já vi algumas coisitas nesta terra mas esta foi de cortar a respiração, não sei se foi pelo que eu estava a tentar imaginar, pelo que estava a tentar viajar no tempo ou pelo tanto que queria conhecer aquele especifico local mas quando dou por mim as lágrimas escorrem-me pela cara. Não sei se foi por me ver mas um funcionário do Convento perguntou-me se eu queria entrar… Desculpe, mas posso entrar? E ele responde que sim… ia ficando sem forças nas pernas. E ali andei eu a sentir e a admirar as peças e o espaço. Foi muito difícil ter de sair…

No Domingo á noite fomos assistir a um espectáculo que aconselho a todos. 

O espectáculo é feito no Convento e pelos Fatias de Cá, só aos Domingos, começa às 17h30m e acaba às 23h30 tem de se reservar com antecedência e os bilhetes custam 30€ por pessoa com jantar incluído. 

Os Fatias de Cá apresentam-nos o livro “O Nome da Rosa” por todo o recinto do Convento, incluindo áreas que não estão abertas ao público durante o dia. É uma oportunidade de ver o Convento á noite e de ver um espectáculo diferente onde muitas vezes além de espectadores (que andamos atrás dos personagens) somos também protagonistas ao nos juntarmos, várias vezes, na verdadeira sala de Refeições do Convento a comer e beber com o “frades” e com os representantes do Papa.









quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tomar

Tomar sempre foi uma cidade que me encantou. A sua história, mistério e misticismo exercem sobre mim um profundo fascínio, uma vontade de viver lendas e aventuras. Ser a terra dos meus heróis ajuda a esta aproximação espiritual e Tomar não desilude.

D. Afonso Henriques conquista-a aos mouros e doa-a à Ordem dos Templários.

Gualdim Pais (Grão-Mestre da Ordem em Portugal depois de ter combatido aos lado dos seus irmãos de armas para a conquista do reino e de ter chegado da Palestina combatendo na Reconquista Cristã) iniciou em 1160 a construção do Convento e do Castelo que seriam a sede dos Templários em Portugal

Em 1314 o Papa quer extinguir a Ordem Templária mas D. Dinis convence-o a criar a Ordem de Cristo e assim todos os bens passam de uma ordem para outra, só a sede muda temporariamente para Castro Marim.

O Infante Dom Henrique desviou o rio Nabão para drenar os pântanos e prever as cheias, 

A fuga do Judeus de Espanha em 1492 dá uma nova dinâmica à cidade que acolhe um elevado número de artesãos, profissionais e mercadores experientes no comércio, que permitiram a abertura de novas rotas comerciais em África na época dos Descobrimentos.

Em 1581 a cidade acolhe as Cortes que aclamaram o rei Filipe II de Espanha como I de Portugal.








Aqueduto de Pegões

O aqueduto tem cerca de 6 km de extensão e 30 m de altura. A sua construção começou em 1593, no reinado de Filipe I. A sua água vinda de 4 nascentes e servia para abastecer o Convento de Cristo em Tomar



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Praia Fluvial de Cardigos

A nossa despedida deste fim de semana e mais uma vez não desiludiu. Um óptimo sitio com muitos espaços verdes, parque de merendas, sombras e churrasqueiras, um bar de apoio, acesso à piscina para cadeira de rodas. A Praia Fluvial de Cardigos é um  excelente local para um dia calmo em família, com uma enorme piscina para adultos e outra crianças sempre viagiadas por um nadador salvador.

A água natural dá-lhe uma certa frieza que desaparece com o primeiro mergulho ou se houver uma criança que mal vê água quer logo dar mergulhos. Se tivesse de dar notas este espaço teria, sem dúvida a nota máxima.



Praia Fluvial do Poço da Corga

Não fomos propriamente à praia mas aqui existe um óptimo sitio para fazer piqueniques e a decisão foi fazer um intervalo para as crianças descansarem de uma manhã inteira na piscina e passar um bocado de inicio de tarde. O problema de ir para estes sítios com o Diogo é ele querer ir sempre para dentro de água - não falha!!!

Achei todo o espaço muito agradável, sem muita gente e tem parque de campismo.



Praia das Rocas 2015

Fim de Semana em pré-férias. Fomos com amigos ver como o Diogo reagia ás ondas da Praia das Rocas
Do alto dos seus 2 aninhos ele queria era estar onde elas eram mais altas e eu... deixei. Adorou.

Eu já não achei graça nenhuma não haver actividades para crianças mais pequenas e nem o deixarem andar num simples barquinho onde a água nem pelo joelho dava e num insuflável tão pequeno que nem devia ter 2 metros.  Passámos muito bem sem as actividades mas existem exageros que deviam ser evitados.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Fátima

Não gosto de Fátima, nunca gostei. Estou anos sem lá ir e depois passo por lá só para ver como estão as coisas mas a sensação é sempre a mesma. Fátima não é A Palavra de Deus mas a ideia que o Homem tem D'a Palavra de Deus.



Dornes

Dornes é tão pequenina que parece que foi esquecida, mas nunca foi. Esta pequena vila poderá ser anterior à fundação da nacionalidade. Existem no século XIII referências à Comenda Templária de Dornes.

A torre templária pentagonal de Dornes é uma das principais e invulgares atracções da vila.



Mosteiro da Batalha

Até podia ser uma caricato e dar vontade de rir mas a verdade é que não dá. é de uma tristeza ver o estado dos nossos monumentos, das pessoas que fizeram o nosso país e construíram a mossa história. Aqui nem os mortos descansam em paz porque os túmulos até fechados a cimento foram e além disso estão numa ala sem tecto, sujeitos ás intempéries e à disposição dos cocós dos pombos - mais que uma lástima é um desrespeito.

O Mosteiro da Batalha foi mandado construir por D. João I a agradecer á Virgem Maria a vitória na Batalha de Aljubarrota. A sua construção demorou dois séculos e é uma das 7 Maravilhas de Portugal.







quarta-feira, 8 de julho de 2015

Castelo de Almourol

Falem á vontade mas o Castelo de Almourol é lindo, está numa óptima localização e corta a respiração de qualquer um ao impor-se na paisagem. O acesso é feito de barco, ir de Inverno dá outro encanto porque se aproveita a vista sem pessoas e sem pressas.

O castelo foi conquistado por D. Afonso Henriques em 1129 e entregue por este aos cavaleiros da Ordem dos Templários que estavam encarregues do povoamento do território e da defesa da então capital de Portugal - Coimbra.

A sua estrutura foi muito danificada com o terramoto de 1755 e na sua recuperação foi alvo de alterações mais decorativas do que reais.
Na época do Estado Novo era a Residência Oficial da República Portuguesa e recebia importantes eventos oficiais.




Playa de Las Teresitas

É uma das maiores praias de Tenerife e a única com areia branca. A praia é artificial com areia vinda do Saara. A barreira de rochas que está ao fundo é para impedir a "fuga" da areia para o mar.