segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Emigrei

Aproveitei a "onda" da emigração e levei o blog para um endereço melhor. Ficou mais perto do que me era mais pessoal.

Sendo assim vão AQUI .

Este blog será brevemente eliminado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Chalet Condessa d'Edla


Como moradores de Sintra temos entrada gratuita nos parques e monumentos Monte da Lua. Nada melhor que aproveitar essa benesse que nos é dada para explorar e dar a conhecer um dos mais belos e visitados locais de Portugal. Com Imensa história e misticismo à mistura - SINTRA.

Locais para explorar não faltam e aquilo é muito mais que um Mundo para uma criança. Depois de ter começado com uma monumental birra, o Diogo lá decidiu, para nosso contentamento e alivio, que de facto o melhor era dedicar-se à descoberta da "mata" (como lhe chamámos para mais fácil entendimento).

E não é que se divertiu imenso nas sua pequenas grandes descobertas e se perdeu naquele verde entre laguinhos, pedrinhas e pauzinhos!??? Temos explorador de palmo e meio e foi o cabo dos trabalhos para o tirar dali ao fim de 1h30m de caminhadas onde quem ditava o ritmo e a direcção era ele muitas vezes sem querer ajudas de ninguém para subir, descer, etc.

Vai ser lindo nos dias de chuva mas aguardo ansiosa... Mas desta vez e sem chuva fizemos a entrada pelo Chalet da Condessa d'Edla.

O Chalet da Condessa d'Edla foi construído pelo Rei D. Fernando II e sua segunda mulher, Elise Hensler, Condessa d'Edla, entre 1864 e 1869, segundo o modelo dos Chalets Alpinos então em voga na Europa.
 É um edifício com uma forte carga cénica e pelo uso exaustivo da cortiça como elemento decorativo.
O jardim envolvente integra exóticas colecções  de espécies botânicas provenientes de todo o mundo.
Um incêndio destruiu parcialmente o Chalet e a empresa Parques Sintra assumiu a sua recuperação e reconstrução. Em 2011 o Chalet foi finalmente aberto ao público e em 2013, o Chalet classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade em 1995, recebeu da UE o prémio para o Património Cultural na categoria de Conservação.

















Fábrica da Pólvora e bolotas

O Diogo anda trocar-nos as voltas com os sonos. Vamos ter repensar outra vez nas formas de entretenimento com os novos horários dele. Agora decide acordar depois das 8 ou 9h e depois dorme 3 a 4h durante a tarde...

Enquanto não nos habituamos e não arranjamos soluções lá vamos nós dando uns "saltinhos" á Fábrica da Pólvora.

Para minha alegria e alguma inveja de outros pais, que me olhavam com um sorriso brilhante mas que não se atreveram a repetir a minha atitude, a tarde no parque acabou com o Diogo a sistematicamente pedir para eu escorregar e lá fui eu 1, 2, 3, 4 vezes... as que foram necessárias para nosso divertimento.

Como fomos a pé o Diogo aproveitou para apanhar bolotas enquanto vinha para casa. E assim se passam cerca de 3h :P


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Ilha da Armona

A ilha está integrada no Parque Natural da Ria Formosa. O acesso é feito por barco ou barco taxi. 

Na ilha não existem carros. Os veículos a motor existentes são moto 4 para recolha de lixos, emergência médica, policia, uma ou outra ocasião especial e barcos.

Quem se deslocar à ilha tem de pensar em várias coisas: 
 - se quer deixar o carro parqueado na rua em Olhão ou alugar espaço numa pequena garagem. Qualquer uma das situações é segura - nós optamos pela 2ª porque iríamos estar 2 semanas em que poucas  vezes viríamos ao "continente", como eu lhe chamava.
- a ilha é para descansar, fazer churrascos, sonecas e muita praia. Se quer fazer noitadas pense 2x antes de escolher esta ilha porque o ultimo barco é ás 20.30 e depois a opção é barco taxi, com um custo de 20€.
 - existem cafés/bares mas fecham ás 24h, salvo uma ou outra excepção e na época alta onde existem pessoas ou bandas a tocar e aí eu vi fechar ás 1h da manhã mas só no Sábado (penso que nos outros dias não deverá ser permitido).
- os preços de mercearia na ilha são proibitivos (ex: 2 iogurtes = 5€) portanto tenha em atenção que vai ter de sair da ilha para se abastecer. Normalmente nas casas particulares existem carrinhos de compras que facilitam muito essa tarefa. Pode abastecer-se na praça mas os preços no Pingo Doce, (quase em frente ao barco mas na rua por detrás da rua principal) são muito mais em conta mesmo para quem comprar peixe).
- são permitidos cães na ilha mas independentemente do seu tamanho, para andarem de barco, têm obrigatoriamente de usar um açaime.
- na ilha existem abelhas, osgas, melgas, moscas, etc portanto se não é adepto desta vida, esqueça.
- não levar muita roupa porque no caso de ser lavada ela seca durante a noite e a vida na ilha é feita em biquini, fato de banho e calções.

Atenção: se não sabe onde encontrar não se meta de cu para o ar para apanhar conquilha. Se vai no Verão o mais certo é a grande já ter sido apanhada e a que existe ser tão pequena que nem comestível é.

Curiosamente e devido à compra da citronela biológica no Celeiro nunca fui incomodada pelas melgas, poucas moscas vi mas tive companhia nocturna de osgas enquanto jantava no alpendre, ao sabor de um aligeira brisa que soprava e contemplando o mar e posteriormente vendo a Lua crescer ao som de grilos. De manhã fui presenteada com o canto e companhia dos pássaros que também comiam as migalhas de pão que lhes dava.

Entre mim e a praia existia apenas uma passadeira de madeira que o Diogo todos os dias percorria a pé, fazendo as delicias de quem passava porque ele ainda é pequenino, mas adorava o passeio, sempre exigindo os óculos escuros e muitas vezes carregando o carrinho dos brinquedos de praia.

Contrariando uma regra minha durante a 1ª semana experimentámos passar todo o dia na praia e na 2ª semana já tínhamos apanhado o jeito à coisa. O Diogo, por volta das 12h, ia brincar para debaixo do chapeú de sol e depois de comer raramente não pedia ao pai para lhe pegar ao colo para adormecer. Dormia á sombra doutro chapéu de Sol e protegido do vento por um pára-vento, quando acordava pedia iogurte e depois toda a praia era dele, muitas vezes das 16/17h até ás 19/20h.

Se gostei de lá estar? A M E I e só me lembro da velhinha frase do Carlos Areia: Quero voltar para a ilha!!!