A Muralha da China foi construída durante a China Imperial para fins militares.
São diversas muralhas que foram sendo construídas e unificadas ao longo de várias Dinastias durante quase 2 milénios. A ideia foi unir os sete reinos do país, fortificando a muralha de forma a facilitar a defesa das populações, impedindo ou dificultando as incursões de mongóis e outros povos.
São diversas muralhas que foram sendo construídas e unificadas ao longo de várias Dinastias durante quase 2 milénios. A ideia foi unir os sete reinos do país, fortificando a muralha de forma a facilitar a defesa das populações, impedindo ou dificultando as incursões de mongóis e outros povos.
A Muralha perdeu a sua função estratégica no séc XVI e é abandonada em 1664. Em 1982, Den Xiaoping, atribui á Muralha um valor simbológico de imagem do seu povo e inicia obras de restauro. A sua requalificação para atracção turística sem normas e falta de critérios técnicos (ex: em alguns locais foi aplico cimento me vez de argamassa) levantaram algumas criticas.
Cerca de 80%, dos aproximados um milhão de chineses, que terão participado na construção de 20 mil quilómetros de paredes (soldados, camponeses e prisioneiros) terão morrido de fome e frio. A sua estrutura não é una mas varia de acordo com a região em que é construída, materiais usados, condições de relevo, projectos, técnicas de construção, situação militar de cada Dinastia.
A muralha tem cerca de 40 mil torres que permitiam observar a aproximação e movimentação inimiga. Devido á distância que tinham umas das outras as sentinelas, para comunicar, usavam bandeiras coloridas, sinais de fumo e fogo (ex: Durante a Dinastia Ming, 1 sinal de fumaça e 1 tiro significava a aproximação de 100 inimigos, 2 sinais de fumaça acompanhados de 2 tiros eram o alerta para 500 inimigos, e 3 sinais de fumaça com 3 tiros para mais de 1000 inimigos
Uma das vantagens da minha guia ser de uma agência governamental foi que a nossa camioneta foi mesmo até á porta da muralha, todas as outras ficavam muito abaixo e a subida até ao local de entrada era necessitava de bastantes minutos e alguma coragem. Quando lá chegámos um dos militares "endireitou-se" logo mas a guia tirou a bandeira e ele deu um ligeiro sorriso. Não percebi se era preciso algum tipo de permissão para passear nas muralhas visto eu ter visto alguns turistas por conta própria.
A guia contou-nos algumas histórias sobre a muralha, deu-nos um horário para o ponto de encontro e deu-nos 2 possibilidades diferentes de conhecer a Muralha: de um lado era mais fácil porque tinha poucas subidas e pouco íngremes e o outro era mais difícil pelos motivos contrários. Nós e os brasileiros optamos pela subida mais difícil porque não tinha turistas e fartamos-nos de andar e andar e andar só para ver pedras, nevoeiro, montes e árvores. Foi muito giro.
Um chinês foi apanhado por outro a fumar na Muralha, o que é uma grande irresponsabilidade porque se aquilo pega fogo é uma desgraça ilimitada e sem pestanejar deu-lhe o tabaco e o isqueiro - foi aqui que nos apercebemos da quantidade de paisanas que existem na China em todos os locais e com vários aspectos sociais.